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CALAMIDADE PÚBLICA

SindTur recebe contraproposta do SINTRAHG e entende não existir negociação

SindTur entende não existir uma intenção por parte do Sindicato Laboral, em negociar para enfrentar adequadamente o momento de crise no setor.

Publicado em 13/05/2024 às 13:59

(Foto: Divulgação)

A contraproposta enviada ao SindTur Serra Gaúcha pelo Sindicato dos Trabalhadores em Hotelaria e Gastronomia de Gramado (SINTRAHG), conhecido como Sindicato Laboral do setor, é entendido pela entidade patronal como “não existir de forma verdadeira uma vontade real de negociar para que todos possam enfrentar de forma adequada este momento de crise que se assola e que está por vir”.

Segundo o presidente do SindTur, Cláudio Souza, “o intuito ao propor redações nos instrumentos coletivos sempre foi o de deixar tudo o mais claro possível, às vezes até com redundâncias, mas sempre de forma a deixar clara a verdadeira intenção das partes envolvidas, no caso, a utilização de conceitos abstratos não parece ajudar a atingir este objetivo”, comenta o presidente.

“Acreditem, os empresários querem trabalhar, os empresários querem que as suas empresas funcionem, eles querem fazer a roda girar. Ninguém, repetimos, ninguém adota medidas que tenham por objetivo não ter os seus trabalhadores em suas empresas cumprindo com as suas atividades por vontade própria, se isso acontece é por que não há outra saída. Todo o empresário sonha e trabalha para que o seu negócio prospere, ninguém quer ficar parado vendo o seu estabelecimento às moscas”, desabafa Cláudio Souza.

Um dos pontos apontados pelo Sindicato Laboral seria, que apenas as empresas cujas atividades foram de forma total ou parcial afetadas pela calamidade pública. “Não concordamos, defendemos que todas as empresas foram ou serão afetadas, direta ou indiretamente com os efeitos desta catástrofe. Reitero mais uma vez que precisamos olhar além das chuvas e dos alagamentos. A preocupação reside, também, na falta de expectativa de retomada do turismo no RS no curto prazo, os efeitos já são visíveis e não vemos qualquer necessidade de impor qualquer espécie de limitação abstrata ao alcance das medidas que são imprescindíveis para a manutenção dos postos de trabalho e a continuidade dos empreendimentos”, argumenta o presidente do SindTur.

“Com o Sindicato de Canela avançou e muito bem, por que Gramado não pode seguir o mesmo caminho?”, finaliza Claudio Souza.

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