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Soluções habitacionais pós-catástrofe são tema da Tribuna do Povo em Gramado

Morador gramadense expressou indignação pela falta de ação após alertas sobre áreas de risco e a necessidade de novos mapeamentos.

Publicado em 28/05/2024 às 16:25

(Foto: Letícia de Lima / Câmara de Gramado)

Na sessão ordinária realizada na segunda-feira, dia 27 de maio, na Câmara de Vereadores de Gramado, Eduardo Serpa de Carvalho Lima usou a Tribuna do Povo para falar sobre soluções habitacionais após os eventos climáticos. Eduardo dedicou suas palavras às vítimas e suas famílias, destacando que escolheu Gramado para viver em 2018, e agora vê seu condomínio, Alphaville, afetado por um deslizamento a 30 metros de sua casa.

Ele expressou indignação pela falta de ação após alertas sobre áreas de risco e a necessidade de novos mapeamentos. Destacou a importância de união neste momento e ação imediata, enfatizando que o Poder Executivo deve coordenar suas ações para garantir a segurança da cidade. Lima também sugeriu uma revisão no Plano Diretor da cidade, para mapear as novas áreas de risco que vieram a surgir em decorrência da grande quantidade de chuvas que assolou o Estado.

Eduardo destacou que Gramado enfrenta uma crise social e que é crucial fornecer moradia digna, saneamento básico e estruturas completas para as famílias afetadas. Propôs transformar o município em um exemplo de gestão e planejamento, revertendo os danos com novos bairros e modelos de sustentabilidade.

Entre suas sugestões estão a criação de uma Secretaria de Proteção e Defesa Civil, e transformação da Secretaria da Cidadania e Assistência Social em Secretaria de Assistência Social e Habitação. Lima também sugeriu a criação de um comitê comunitário para fiscalização, suspensão de tributos nas áreas atingidas e manutenção do aluguel social.

“A lei orgânica do município fala sobre a implantação de empreendimentos habitacionais de moradia popular, eu não vi até agora construção de moradia popular nesses últimos anos. Empreendimentos falam que vai ter retomada socioeconômica, mas somente se fala em turismo, e turismo é economia, não se fala do social, que é a melhoria do bem-estar da comunidade. Precisamos além da retomada econômica, a retomada social”, opinou.

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